Os brinquedos têm uma presença muito forte na vida de qualquer família. Seja na casa dos pais, dos avós ou outros familiares, seja nas escolas e até salas de espera, estes objetos fazem as delícias das crianças e são, geralmente, imprescindíveis para ajudá-las a ultrapassar algumas situações mais difíceis (levar uma vacina, suportar uma longa espera no médico, ultrapassar uma adaptação na escola…). Mas não servem apenas como distração ou recompensa, detêm um grande poder de conciliar o lúdico com o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, linguístico, sensorial, percetivo, emocional, social, entre outros.No entanto, nem todos os brinquedos que se encontram disponíveis para venda são adequados e seguros para as crianças das diversas idades e, muitas vezes,são os próprios adultos que não sabem adquiri-los de acordo com a idade respetiva nem reconhecem ou valorizam as indicações e símbolos existentes nas caixa, tornando-os desadequados e até perigosos de manusear…
Assim, em 2002 o Instituto de Consumidor lançou algumas linhas orientadoras para ajudar nesta tarefa. Passo agora a referir algumas:
- Um objeto à primeira vista inofensivo pode-se transformar numa arma de arremesso, por isso supervisionar sempre as brincadeiras quanto mais tenras forem as idades;
- Lembrar-se que os brinquedos existentes no mercado Comunitário (UE),incluindo os de distribuição gratuita, devem obrigatoriamente possuir:
- Marcação CE garantindo que o brinquedo está em conformidade com a legislação em vigor;
- Símbolo gráfico com o aviso de idade para menores de 3 anos que deverá ser acompanhado da indicação do risco associado como por exemplo, perigo de aspiração de peças pequenas ou da sua introdução na boca, nariz ou ouvidos.
- Respeitar a indicação de idade para que o brinquedo está destinado;
- Conferir a existência de arestas, bordos cortantes, bicos, peças que se possam destacar ou outros aspetos que possam magoar;
- Sempre que surjam dúvidas sobre a segurança de um brinquedo, contatar a Inspeção-Geral das Atividades Económicas, através dos telefones: 217231325/6/7 (Loja do Cidadão em Lisboa), 225571934 (Loja do Cidadão do Porto), ou pelo endereço eletrónico: correioigae@min.economia.pt.